terça-feira, 30 de novembro de 2010

PM do Rio apresenta 20 t de maconha apreendidas no Alemão


Caminhão carregado de maconha é apresentado no 16º BPM, em Olaria, no Rio, nesta segunda-feira.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro apresentou na manhã desta segunda-feira cerca de 20 t de maconha retiradas do Complexo do Alemão até a noite de domingo. Essa é apenas parte da droga encontrada. O volume da droga apreendida foi suficiente para encher a caçamba de um caminhão da PM, além de metade do baú de outro caminhão.

O material aguarda destinação no pátio interno do 16º Batalhão da PM, em Olaria, zona norte do Rio, bem como a droga estocada na sede do Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core), região central do Rio de Janeiro. A Secretaria de Segurança do Estado do Rio estimou em cerca de 40 t a quantidade de drogas apreendidas apenas no primeiro dia de ocupação do Complexo do Alemão.

Violência

Os ataques tiveram início na tarde de domingo, dia 21, quando seis homens armados com fuzis abordaram três veículos por volta das 13h na Linha Vermelha, na altura da rodovia Washington Luis. Eles assaltaram os donos dos veículos e incendiaram dois destes carros, abandonando o terceiro. Enquanto fugia, o grupo atacou um carro oficial do Comando da Aeronáutica (Comaer).

Cartas divulgadas pela imprensa na segunda-feira levantaram a hipótese de que o ataque teria sido orquestrado por líderes de facções criminosas que estão no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. O governo do Rio afirmou que há informações dos serviços de inteligência que levam a crer no plano de ataque, mas que não há nada confirmado.

Na terça, todo efetivo policial do Rio foi colocado nas ruas para combater os ataques e foi pedido o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para fiscalizar as estradas. Ao longo da semana, Marinha, Exército e Polícia Federal passaram a integrar as forças de segurança para combater a onda de violência.

Desde o início dos ataques, o governo do Estado transferiu 18 presidiários acusados de liderar a onda de ataques para o Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Os traficantes Marcinho VP, Elias Maluco e mais onze presidiários que estavam na penitenciária de Catanduvas foram transferidos para o Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia.

Na quinta-feira, 200 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) entraram na vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Muitos traficantes fugiram para o Complexo do Alemão. O sábado foi marcado pelo cerco ao Complexo do Alemão. À tarde, venceu o prazo dado pela Polícia Militar para os traficantes se entregarem. Dentre os poucos que se apresentaram, está Diego Raimundo da Silva dos Santos, conhecido como Mister M, que foi convencido pela mãe e por pastores a se entregar. Na manhã de domingo, as forças efetuaram a ocupação do complexo.

Desde o início dos ataques, até a incursão no Complexo do Alemão, no domingo, 28, pelo menos 38 pessoas morreram em confrontos no Rio de Janeiro e 181 veículos foram incendiados.

Fonte: G1/RJ

Entenda como o tráfico se tornou um crime organizado no Rio

Cidade virou ponto de partida da cocaína rumo à Europa na década de 70. Na mesma época, surgiram as facções criminosas dentro dos presídios.

O tráfico se tornou um crime organizado no Rio de Janeiro a partir do final da década de 1970. O antropólogo Paulo Storani, que foi oficial do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, diz que a cidade virou um ponto na rota de distribuição da cocaína que saía dos países andinos, em direção à Europa. À medida que a produção crescia nestes países, aumentava a oferta da droga dentro da cidade, e o preço diminuía para o usuário.

Nessa mesma época, surgiram as facções criminosas, dentro de presídios. Um grupo de presos comuns se uniu aos presos políticos para combater o bando que dominava as cadeias e que chegava a cobrar pedágio pela segurança dos detentos.

Os assaltantes comuns aprenderam as técnicas de organização e guerrilha dos militantes políticos. Segundo a antropóloga Alba Zaluar, logo os criminosos descobriram um novo negócio. “Eles ficaram sabendo que assalto não estava dando tanto dinheiro, o que estava dando muito dinheiro era o tráfico. E passaram então a traficar. O tráfico se expandiu com muita rapidez no início da década de 80”, disse.

O ex-oficial do Bope explica que as primeiras favelas dominadas em larga escala pelo tráfico foram a Mangueira, o Jacaré e o Morro do Alemão. Nos anos 1990, três facções disputavam os pontos de vendas de droga. As guerras entre elas fizeram os traficantes se armar cada vez mais.

“Eles armavam pequenos exércitos e invadiam a área ocupada pela facção rival, na tentativa de ampliar o seu mercado. A facção rival fez a mesma coisa, comprou armas tão poderosas, começou a se estruturar, e aí começaram a verificar a guerra do controle na droga do Rio de Janeiro”, explicou.

Ele acredita que isso aconteceu por negligência das autoridades públicas ao longo de muitos anos: “Por que conseguiram comprar armas? Diante das fronteiras continentais, uma incapacidade da União, dos estados que fazem fronteiras com países que fornecem drogas. Essa incapacidade de fiscalizar suas fronteiras, fez com que as armas chegassem em qualquer lugar do país”, afirmou.

Em 2008, o estado decidiu fazer uma experiência para pacificar as favelas. Surgiu a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). No Morro Santa Marta, Zona Sul do Rio, foi instalada há quase dois anos a primeira UPP. O objetivo? Acabar com a violência e o domínio territorial do tráfico de drogas.

A UPP já levou policiamento permanente para 12 favelas na cidade. E cerca de 200 mil pessoas já não vivem sob o comando dos bandidos. A 13ª unidade está em processo de implantação. Será no Morro dos Macacos, onde no ano passado os traficantes derrubaram um helicóptero da polícia.

“A ideia que eles têm é de ocupação social, ocupação do estado, pela polícia. E uma redução significativa dos indicadores de violência, homicídio, e outros, a curto prazo”, explicou.

Os traficantes reagiram à perda de território e esta semana promoveram uma onda de ataques. Até sábado (27), foram 96 veículos queimados. A polícia partiu para o confronto e reforçou a vigilância na cidade. Deu certo. Nesta madrugada, houve apenas quatro atentados.

Fonte: G1/RJ

Polícia encontra cerca de 900 kg de maconha na Vila Cruzeiro

Bope retira barricadas colocadas para impedir a passagem da polícia.
Mais tiroteios foram ouvidos nesta sexta na região.


Cerca de 900 kg de maconha foram encontradas na tarde desta sexta-feira (26) na Vila Cruzeiro, na Penha, na Zona Norte do Rio.

Nesta tarde, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) faz um trabalho para retirar todas as barricadas que foram colocadas por criminosos para tentar impedir a entrada da polícia na Vila Cruzeiro. Mais tiroteios foram ouvidos na região.

Em entrevista ao RJTV, o comandante do Bope, coronel Paulo Henrique Moraes, informou que até esta manhã, a polícia já tinha contabilizado mais de 3 toneladas de drogas  encontradas durante as ações da polícia.

Helicóptero na mira dos criminosos

Um intenso tiroteio começou no conjunto de favelas do Alemão, também na Penha, no fim da manhã desta sexta-feira (26). Segundo testemunhas, os tiros estão sendo disparados em direção dos helicópteros da Polícia Civil. Foi para lá que mais de cem criminosos fugiram na quinta-feira (25), durante a ocupação da Vila Cruzeiro, de onde também é possível ouvir tiros. Um major da Polícia Militar foi ferido por estilhaços no Alemão nesta manhã.

A cúpula da segurança pública do Rio confirmou que haverá operações no conjunto de favelas do Alemão, na Penha, na Zona Norte da capital. A operação, no entanto, ainda não tem data prevista. A informação foi confirmada por Paulo Henrique Moraes, comandante do Bope, e pelo subsecretário de Planejamento Operacional, Roberto Sá. “Já de imediato, o cerco a todos os acessos à Vila Cruzeiro e ao Complexo do Alemão está sendo feito por homens da PF, da Polícia Civil e da Polícia Militar", disse Roberto Sá.

Na quinta, o Bope fez uma megaoperação na Vila Cruzeiro com apoio de blindados da Marinha. Muitos criminosos fugiram pela mata para o Alemão, comunidade vizinha.

Desde domingo, o Rio vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança. Segundo o governo do Rio, é uma reação à política das UPPs, quando a polícia ocupa áreas antes dominadas por criminosos. Desde 2008, 13 dessas unidades foram instaladas na cidade.

Mesmo após a megaoperação de quinta, o Rio de Janeiro viveu uma madrugada com mais ataques: foram pelo menos cinco registrados. Em balanço divulgado nesta sexta (26), a Polícia Militar informou que 72 veículos foram incendiados. Entre presos e detidos há 188 pessoas.

Fonte: G1/RJ

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

No caminho certo

O novo secretário da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, começou sua gestão com o pé direito. Diretor da Faculdade de Medicina da USP, Cerri foi nomeado pelo governador Geraldo Alckmin para assumir a pasta. Ao traçar metas, o secretário definiu o combate ao abuso do álcool como prioridade. O plano está sendo elaborado. Para definir as estratégias da Secretaria, especialistas no tema têm sido consultados.

Essa é a prova que o estado de São Paulo saiu mais uma vez na dianteira quando se trata da luta contra o álcool e outras drogas. Depois da Lei Antifumo, a posição do atual secretário é mais uma conquista na preservação da saúde pública do paulistano. Atitudes como essa, deveriam ser vistas e seguidas por todos os outros estados do País.

O abuso do álcool faz vítimas a cada dia, estimula a agressividade e sobrecarrega o sistema de saúde pública. A Abead acredita que chegou a hora de refletir sobre a questão, especialmente quanto ao consumo da bebida entre os jovens, e do setor público tomar providências para diminuir os danos que o consumo de bebidas causa a sociedade.

Fonte: ABEAD

domingo, 28 de novembro de 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

Polícia encontra cerca de 900 kg de maconha na Vila Cruzeiro

Cerca de 900 kg de maconha foram encontradas na tarde desta sexta-feira (26) na Vila Cruzeiro, na Penha, na Zona Norte do Rio.

Nesta tarde, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) faz um trabalho para retirar todas as barricadas que foram colocadas por criminosos para tentar impedir a entrada da polícia na Vila Cruzeiro. Mais tiroteios foram ouvidos na região.

Em entrevista ao RJTV, o comandante do Bope, coronel Paulo Henrique Moraes, informou que até esta manhã, a polícia já tinha contabilizado mais de 3 toneladas de drogas  encontradas durante as ações da polícia.

Helicóptero na mira dos criminosos:
Um intenso tiroteio começou no conjunto de favelas do Alemão, também na Penha, no fim da manhã desta sexta-feira (26). Segundo testemunhas, os tiros estão sendo disparados em direção dos helicópteros da Polícia Civil. Foi para lá que mais de cem criminosos fugiram na quinta-feira (25), durante a ocupação da Vila Cruzeiro, de onde também é possível ouvir tiros. Um Major da Polícia Militar foi ferido por estilhaços no Alemão nesta manhã.

A cúpula da segurança pública do Rio confirmou que haverá operações no conjunto de favelas do Alemão, na Penha, na Zona Norte da capital. A operação, no entanto, ainda não tem data prevista. A informação foi confirmada por Paulo Henrique Moraes, comandante do Bope, e pelo subsecretário de Planejamento Operacional, Roberto Sá. “Já de imediato, o cerco a todos os acessos à Vila Cruzeiro e ao Complexo do Alemão está sendo feito por homens da PF, da Polícia Civil e da Polícia Militar", disse Roberto Sá.

Na quinta, o Bope fez uma megaoperação na Vila Cruzeiro com apoio de blindados da Marinha. Muitos criminosos fugiram pela mata para o Alemão, comunidade vizinha.

Desde domingo, o Rio vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança. Segundo o governo do Rio, é uma reação à política das UPPs, quando a polícia ocupa áreas antes dominadas por criminosos. Desde 2008, 13 dessas unidades foram instaladas na cidade.

Mesmo após a megaoperação de quinta, o Rio de Janeiro viveu uma madrugada com mais ataques: foram pelo menos cinco registrados. Em balanço divulgado nesta sexta (26), a Polícia Militar informou que 72 veículos foram incendiados. Entre presos e detidos há 188 pessoas.

Fonte: G1/RJ

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Centro de Tratamento do Fumante no Pará faz alerta sobre o câncer

O Centro de Referência e Abordagem ao Tratamento do Fumante (CTF) da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), realizará, nesta sexta-feira, 26, uma programação alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Câncer, comemorado no dia 27 de novembro, data criada em 1988 para ampliar o conhecimento da população sobre o tratamento e, principalmente, sobre a prevenção da doença. A iniciativa se deve ao fato de o tabagismo ser um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

O evento acontecerá no Hall da Cardiologia da Unidade de Referência Especializada da Presidente Vargas. A programação terá ginástica laboral, palestras sobre prevenção do câncer de mama, útero, próstata e pulmão, divulgação e apresentação do exame preventivo do câncer de pulmão pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e depoimento de ex-fumantes.

O Centro de Tratamento do Fumante atende cerca de 50 pacientes por mês e é um serviço oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que, com metodologia específica, ajuda pessoas a pararem de fumar.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as últimas pesquisas apontam que as fumantes têm risco elevado de desenvolver vários tipos de cânceres, como câncer de boca, faringe, laringe, esôfago, pâncreas, rins, bexiga e útero, além de elevar o risco de infertilidade.
As ações educativas realizada pela Coordenação Estadual de Controle do Tabagismo da Sespa em conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde também vêm dando resultado positivo, pois a pesquisa 2009 do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde indicou que Belém registrou uma queda 1,6% na prevalência do fumo, caindo de 13,5% para 11,9% da população.

Isso é bom porque a meta do Ministério da Saúde para cada Estado é de 0,5% de queda de prevalência ao ano. Belém é a capital com menor prevalência da Região Norte e a quinta menor do Brasil.

O Vigitel tem o objetivo de monitorar a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) em todas as capitais brasileiras.

Serviço: Centro de Referência e Abordagem ao Tratamento do Fumante (CTF) - Av. Presidente Vargas nº 513. Telefone: (91) 3242-5645

Fonte: Roberta Vilanova - Agência Pará

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um mapa da dependência química no Brasil

Livro aborda um dos principais problemas da atualidade sob a ótica da saúde pública.


SIS Saúde

A dependência química é um problema cada vez mais prevalente no Brasil e no mundo. Em Dependência Química – Prevenção, tratamento e políticas públicas (Artmed), mais de cem destacados profissionais e pesquisadores brasileiros que se dedicam ao estudo e ao tratamento dessa condição oferecem aos leitores a mais completa literatura nacional relacionada ao tema.

“O livro retrata a complexidade que é esta doença chamada ‘dependência química’ e revela a necessidade de focá-la sob múltiplas e diversas facetas que merecem ser consideradas quando abordamos esta temática desafiadora, intrigante, apaixonante, sem precedentes na nossa sociedade atual”, explica a psiquiatra e co-autora Alessandra Dihel. “O diferencial desta obra é que ela constitui-se em uma bíblia da dependência química baseada em evidências científicas. Em outras palavras, procuramos organizar um livro-texto extremamente completo, com temáticas correlacionadas bastante diversificadas e que usualmente não são encontradas em livros didáticos”, completa.

Os mais de 40 capítulos de Dependência Química abrangem desde as ciências básicas relacionadas ao tema, passando pelo diagnóstico, pelas drogas de abuso, terapias psicológicas, prevenção e pelas políticas públicas relacionadas. A obra também apresenta seção sobre dependência química em populações especiais, como crianças e adolescentes, mulheres e gestantes, idosos, gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, moradores de rua e profissionais da saúde.

“As políticas públicas receberam enfoque baseado em evidências científicas. Assim, quando discutimos a questão da legalização da maconha, por exemplo, que é um dos assuntos mais polêmicos do momento, o texto mostra a ótica da saúde pública, com as possíveis repercussões da liberação e com os prós e contras científicos apontados em outros países”, revela a autora .


Sobre os autores:

Alessandra Diehl: Psiquiatra. Formação profissional em Pesquisa Clínica pela Invitare. Especialista em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Ciências pelo Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Doutoranda do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Professora do Curso de Extensão Diversidade Sexual e Dependência Química na Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (UNIAD) da UNIFESP. Pesquisadora da UNIAD/UNIFESP. Coordenadora da Enfermaria de Dependência Química da UNIAD.

Daniel Cruz Cordeiro: Psiquiatra. Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Especialista em Dependência Química pela UNIFESP. Mestre em Psiquiatria pela Universidade de Londres (Kings College). Doutorando do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Vice-coordenador da Enfermaria de Dependência Química da UNIAD – UNIFESP.

Ronaldo Laranjeira: PhD em Psiquiatria pela Universidade de Londres. Professor titular do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da UNIFESP. Investigador principal do Instituto Nacional de Políticas do Álcool e Drogas (INPAD) do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq).

Quem é o Grupo A

O Grupo A é uma holding do mercado editorial formada pelos selos Artmed, Bookman, Artes Médicas, McGrawHill e Penso. Responsável pela publicação em português de livros acadêmicos, técnicos e profissionais nas áreas de biociências, de ciências humanas e de ciências exatas, sociais e aplicadas, o Grupo A possui cerca de 1.800 títulos em catálogo. Conta com conteúdo referendado pelos mais renomados autores nacionais e internacionais, respeitando o mais alto padrão de qualidade editorial. Com sede em Porto Alegre, atua em todo o território nacional através de uma ampla rede de filiais e representantes localizados nos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal e em Portugal.

Dependência Química – Prevenção, tratamento e políticas públicas.

Autores: Alessandra Diehl, Daniel Cruz Cordeiro, Ronaldo Laranjeira e colaboradores.

Fonte: Uffizi Consultoria em Comunicação.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Beber se aprende em casa

O alcoolismo feminino é transmitido de uma geração para outra? – Sim.

As mulheres alcoolistas aprendem com suas mães, também alcoolistas, que o uso do álcool é uma das formas de lidar com problemas diários, como a violência familiar.

Em que momento o alcolismo feminino aparece? – Este problema vem aumentando cada vez mais nos últimos anos.

Com a saída da mulher para o mercado de trabalho e a conquista de direitos iguais, hoje o beber feminino é muito mais aceito socialmente, o que torna comum o contato das mulheres com a bebida.

Na maioria das vezes, elas iniciam um uso abusivo do álcool a partir de eventos traumáticos, como perda de filhos, crise e separação conjugal, por exemplo.

E qual é a diferença entre o alcoolismo masculino e o feminino?
Existem poucos estudos no Brasil focando só a população feminina.As mulheres desenvolvem a doença mais rapidamente que os homens e sofrem mais com os efeitos físicos decorrentes do alcoolismo.

E o tratamento?
– Estudos vêm demonstrando que a mulher se beneficia muito mais de tratamentos exclusivos, sem homens, e que envolvam a discussão de temas relacionados ao universo feminino, como filhos, relacionamentos, sexualidade, entre outros.

Como a pessoa identifica estar em um ciclo familiar propício para o desenvolvimento do alcoolismo? – A família não determina por si só a deflagração do alcoolismo.

No entanto, os conflitos são um fator de risco importante no desenvolvimento da dependência.

São famílias superenvolvidas, ou seja, famílias nas quais não existe espaço para a individualidade dos membros.Todos invadem a privacidade de todos, e os filhos têm dificuldade de se estabelecerem na vida adulta, já que são extremamente dependentes dos pais.

Famílias nas quais existe violência, desrespeito entre os membros ou problemas conjugais, estão na lista de risco.

Fonte: Jornal do Brasil

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Alcoolismo: quem demora a sentir os efeitos do álcool é mais propenso ao vício, diz estudo

Segredo está em um dos cerca de 25 mil genes que compõem o organismo.

Basta uma latinha de cerveja para que algumas pessoas sintam os efeitos desagradáveis do álcool. Ao mesmo tempo, muita gente é capaz de beber a noite inteira e só começar a enrolar a fala, perder o equilíbrio e esquecer a autocrítica quando o bar já está fechando. Essas últimas, de acordo com a ciência, são as mais propensas a se viciar.

Entender por que isso acontece seria o primeiro passo para a busca de uma cura efetiva para o alcoolismo. A descoberta acaba de ser feita por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, financiada pelo Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo do país.

O segredo está em um dos cerca de 25 mil genes que compõem o organismo. Todo ser humano tem 23 pares de cromossomos — um, herdado da mãe, e o outro, do pai. Em 12% da população, ocorre uma mutação no gene CYP2e1, que metaboliza o álcool no cérebro, e, em vez de duas cópias, essas pessoas possuem apenas um cromossomo — ou, em alguns casos, três. Foi nessa variante que os cientistas encontraram a resposta para a questão sobre a tendência ao vício.

O principal autor do estudo, publicado na edição on-line da revista especializada Alcoolismo, reconhece que muitos trabalhos anteriores já haviam feito uma ligação entre genética e alcoolismo. Ele afirma, porém, que dessa vez os resultados são mais conclusivos.

— Nossa descoberta identificou uma variação genética que tem uma participação na doença muito mais forte que as mutações dos outros genes já descritos. A única descoberta que se equipara à nossa é a de que algumas pessoas que reagem rapidamente à bebida têm mutações nas desidrogenases álcool e aldeído (tipos de enzima), o que faz com que não gostem de beber. A maior parte dos indivíduos que têm essa reação de aversão ao álcool é proveniente da Ásia — explica o geneticista Kirk Wilhelmsen.

De acordo com Wilhelmsen, em vez de pesquisar o mecanismo do alcoolismo, a equipe resolveu estudar o porquê de algumas pessoas desenvolverem o hábito de beber mais do que outras quando começam a experimentar o álcool.

— Já sabíamos que indivíduos que têm um nível de resposta menor ao álcool na primeira vez em que bebem possuem muito mais tendência de se tornar alcoólatras no futuro. E uma boa parte da razão de algumas pessoas serem mais sensíveis ao álcool é justamente a variante na CYP2e1 — diz.


Sozinho, o CYP2e1 não pode determinar se um indivíduo vai se tornar alcoólatra, pois fatores comportamentais e ambientais têm um papel importante na doença. Mas, como as pessoas que possuem a mutação genética, que pode ser detectada por um exame de DNA, ficam mais sensíveis ao álcool e tendem a evitá-lo, o entendimento desse mecanismo é uma forte promessa para o tratamento do alcoolismo.

— Já existem drogas capazes de induzir o CYP2e1 a produzir mais enzimas, o que deixa as pessoas mais sensíveis ao álcool e menos propensas a beber muito. É possível, então, usar essas drogas para modificar o comportamento abusivo dos indivíduos — explica Wilhelmsen.

Como foram os testes:


— No estudo, a equipe avaliou mais de 100 pares de irmãos, na idade colegial, cujo pai ou cuja mãe (ou mesmo ambos) eram alcoólatras.

— Primeiro, os participantes receberam uma mistura de álcool granulado com refrigerante, equivalente a três doses de bebida. Então, eles foram perguntados em intervalos regulares como se sentiam: bêbados, normais, com sono ou sem sono.

— Depois, os cientistas fizeram análise em uma região genética que, aparentemente, influencia a forma como os estudantes percebem o álcool. Essa região é a "casa" do CYP2e1, que fica alojado na ponta do cromossomo 10 e já é conhecido por sua associação com o alcoolismo.

Alterações na química cerebral:

Outra pesquisa publicada na revista Alcoolismo também sugere a associação da doença com os genes. O estudo, realizado com ratos de laboratório, comparou a resposta dos animais à bebida com base em duas variantes genéticas.

— Os efeitos do consumo crônico do álcool na química cerebral são criticamente influenciados pela genética do indivíduo — diz o neurocientista Panayotis Thanos.

O trabalho sustenta a ideia de que o mapeamento genético pode fornecer informações importantes para que as pessoas entendam os riscos antes de decidir se vão ou não consumir álcool.

Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Abastecimento Espiritual da Pastoral da Sobriedade

O Abastecimento Espiritual dos Líderes e Agentes da Pastoral da Sobriedade 2010, acontecerá nos dias 04 e 05 de Dezembro, no CENTRO PASTORAL MARIA MÃE DA IGREJA.

Acessoria de PE. Glailson (Acessor Eclesiástico) da Pastoral da Sobriedade Fortaleza.

Venha participar deste derramamento de Graças e Bençãos...

Escrições até o dia 25/11/2010.

CENTRO PASTORAL MARIA MAE DA IGREJA (Rua Rodrigues Jr, nº 300 - Centro - Fortaleza).

Fone: 3388-8707 / 8687-9628 - Rogério

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, Graças a Deus"

domingo, 21 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

Acampamento Pastoral da Sobriedade - Canção Nova



                                    Programação:
DIA 26:
20h00 - Missa de Abertura - D. Irineu Danelon e Padre Ivan Paixão, Ceconello, Krueger Padre João Padre, Testemunho Mais.
DIA 27:
08h00 - Cânticos e Oração
09h15 - D. Irineu Danelon - Sobriedade e Espiritualidade: Palestra - Pregação
10h25 - Palco de moção
11h00 - Cânticos
- 11h15 - - Palestra Godoy Pregação Família Ana: EA Sobriedade
12h25 - Promoção de Palco
12h30 - Intervalo
14h00 - Cânticos
14h15 - Pregação Palestra: 1 * Sobriedade Programa de Vida Nova - Luiz Alberto da Silva. Amor * 2 e Sobriedade - Padre Carlos Umberto Franquim.
15h25 - Promoção de Palco
16h00 - Missa - D Irineu Danelon, Padre Ivan Paixão, João Ceconello, Padre Padre Kruger, Mais Testemunho
18h00 - (SEM Transmissão) Encontrão de Todos os Agentes - Auditório São Paulo.
20h30 - Intervalo
21h00 - Show  de Lançamento do CD da ComUnidade Jesus Menino - Que acolher UMA Missão de Crianças e Jovens com Deficiência Física FORAM abandonados. Que Tema O show Acontece Às 21h e tera Participação especial do Missionário Dunga. O cantor fara Ainda logotipo UMA DEPOIS Apresentação Fazer Lançamento musical.
DIA 28:
08h00 - Cânticos e Oração
09h15 - Pregação - Palestra: para Caminhar Sobriedade - Frei Wilton Rocha
10h25 - Promoção de Palco
11h00 - Cânticos
11h15 - Pregação - 1 * Palestra: SEM OS Sobriedade Danos do Tabaco - Carlos Humberto Gothchalk - 2 * Palestra: dependencias SEM Sobriedade - Padre Edison Campos
12h25 - Promoção de Palco
15h00 - Missa de Encerramento - D. Irineu Danelon e Padre Ivan Paixão, Padre João Cecconelo, Padre Kruger, Mais Testemunho.

Obs: Vamos prestigiar a palestra do Sr º Luiz que será no dia 27 Às 14h15 - Pregação - Palestra: 1 * Sobriedade Programa de Vida Nova - Luiz Alberto da Silva.

"Sobriedade e Paz, só por Hoje, Graças a Deus"...
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