quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CONVOCAÇÃO GERAL PARA OS AGENTES DA PASTORAL DA SOBRIEDADE - ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA

A Pastoral da Sobriedade da Arquidiocese de Fortaleza comunica à todos que a Reunião que estava marcada p/ o dia 02/10/2010, foi adiada p/ o dia 09/10/2010, às 08:00hs no Centro Pastoral Casa Maria Mãe da Igreja.

Centro Pastoral Casa Maria Mãe da Igreja
Rua Rodrigues Jr, nº 300 - Centro - Fortaleza.

Fones: 3388-8707

8754-2211 - Luiz

8687-9628 - Rogério

Fonte: Sobriedade Fortaleza.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cigarro pode levar à gestação fora do útero

Risco é quatro vezes maior, devido à substância presente na fumaça do tabaco.
Os riscos do cigarro às grávidas são comumente conhecidos. Contudo, uma pesquisa recente alerta para um importante perigo: fumar durante a gestação aumenta em até quatro vezes as chances de o feto se desenvolver fora do útero.
 Na chamada gravidez ectópica, o bebê se desenvolve em uma das trompas, que não aguenta a pressão, causa hemorragia interna e se rompe, levando à morte prematura da criança e até a futuros problemas de fertilidade.

O estudo da Universidade de Edinburgh observou que uma substância encontrada na fumaça do tabaco, a cotinina, desencadeia uma reação adversa que aumenta a concentração da proteína PROKR1 nas trompas de Falópio. Em quantias normais, a proteína comanda a fixação correta do óvulo dentro do útero. A equipe de cientistas observou que as mulheres fumantes apresentam o dobro de PROKR1, o que impede que os músculos das trompas se contraiam, prejudicando a transferência do óvulo para a região uterina.

“A pesquisa mostra que alguns componentes do cigarro penetram na corrente sanguínea e afetam partes aparentemente desconexas do corpo, como o sistema reprodutivo”, afirma Andrew Horne, um dos responsáveis pela pesquisa, que foi publicada no American Journal of Pathology.

Fonte: Veja Online/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

PRF-BA apreende 105 mil cápsulas de remédio que inibe sono

Os medicamentos foram encontrados dentro de 70 caixas que estavam em um Fiat Palio Week ELX Flex, cuja placa era policial

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na terça-feira 105 mil cápsulas do medicamento Desobesi-m, conhecido como rebite, medicamento utilizado como estimulante por motoristas para inibir o sono, no km 677 da BR-116, município de Jequié, a 365 km de Salvador. Os medicamentos foram encontrados durante fiscalização noturna dentro de 70 caixas em um Fiat Palio Week ELX Flex, cuja placa era policial.

O motorista, 47 anos, natural de Poções (BA), e o passageiro, 31 anos, de Vitória da Conquista, informaram aos policiais que pegaram a droga em um posto de gasolina de Jaguaquara (BA) e que receberiam R$ 800 para transportá-la a Vitória da Conquista. Segundo os suspeitos, ela seria entregue a uma pessoa desconhecida em um posto na entrada da cidade.

Os dois foram encaminhados à polícia Judiciária local e responderão por tráfico de remédios com venda proibida e venda irregular de remédios controlados. Este medicamento aumenta a carga de trabalho e, como consequência, provoca uma maior ocorrência de acidentes nas rodovias.

Outra operação realizada em Feira de Santana resultou no fechamento de 14 farmácias e na apreensão de 85 caixas de medicamentos controlados, 20 unidades de Unidiazepax e 16 unidades de Pramil. A ação foi em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Das 14 farmácias fechadas, 13 foram por falta de licença e uma por venda de medicamentos controlados de forma irregular.

A operação também resultou na prisão de um homem de 50 anos, dono de uma das farmácias. Ele foi encaminhado à polícia judiciária local.

Fonte: Portal TERRA

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

USP cria "nariz eletrônico" para encontrar drogas


Projeto da universidade, em Ribeirão Preto, identifica a presença de moléculas de maconha e cocaína no ar.
Teste é feito em menos de um minuto e poderá ser, no futuro, opção confiável para ser usado por peritos criminais.

Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto criaram um equipamento que pode, no futuro, "aposentar" os cães farejadores de drogas. Batizado de "nariz eletrônico", consegue identificar a presença de cocaína e maconha em menos de um minuto.
Desenvolvido pelo químico Matheus Manoel Teles de Menezes, com orientação do professor Marcelo Firmino de Oliveira, o equipamento detecta até mesmo pequenas quantidades de drogas no ar.
"A ideia do equipamento nasceu da necessidade de se encontrar uma forma de detectar drogas de maneira rápida e segura", diz Menezes.

Hoje, os peritos criminais utilizam o teste colorimétrico com tiocinato de cobalto.
O problema é que pode apresentar resultados falso-positivos. O método também não é 100% confiável para a identificação de maconha.

OURO

Autor: Folha de São Paulo - Hélia Araujo-de Ribeirão Preto/ Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
O "nariz eletrônico" mede 2,5 cm e é composto por uma lâmina de quartzo, parcialmente coberta por uma película de ouro (veja ao lado).

Ele é ligado na rede elétrica e num frequencímetro -que mede a vibração.

O segredo é o uso de um modificador químico- que o pesquisador não revela por estar em processo de patente- que reage com as moléculas da cocaína e maconha.

O modificador é aplicado na película de ouro, que passa a atrair as moléculas de cocaína e maconha. Se houver uma das substância no ar, a vibração da lâmina fica abaixo do padrão de 10 MHz, já que estará mais pesada.

"Um modificador captura apenas as moléculas de cocaína e outro diferente atrai as de maconha, mas não há a possibilidade de atrair moléculas de outros produtos. Então, quando há vestígios da droga no ambiente, a vibração da lâmina diminui, indicando que há massa de cocaína ou de maconha no ar."
Como utiliza peças de baixo custo, o equipamento, segundo o pesquisador, poderá ser vendido por cerca de R$ 200. Cada um pode fazer ao menos três testes de cocaína e até seis de maconha.

"Estamos ampliando o projeto para pegar variantes de cocaína e seus adulterantes, como talco, pó de vidro, cafeína e anfetaminas. Também pretendemos expandir o número de testes que cada aparelho vai poder fazer."

domingo, 26 de setembro de 2010

Passo da Semana (26 a 02/10): 12º - FESTEJAR

Senhor, FESTEJANDO os 12 passos para a Sobriedade Cristã, irmanados com todos, na mesma esperança, por um século sem drogas, queremos partilhar e anunciar Jesus Cristo Redentor, pelo nosso testemunho. Amém.

sábado, 25 de setembro de 2010

Jovens de classe média tinham 'provador' oficial de droga, diz polícia

Segundo delegado, grupo tinha encarregado pelo 'controle de qualidade'.
Jovens foram presos nesta quarta (22) após quatro meses de investigações.


Os jovens de classe média alta presos nesta quarta-feira (22) por suspeita de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas tinham até um encarregado pelo controle de qualidade da droga vendida, segundo revelou a polícia.

"Eles tinham um provador, que saía daqui de Búzios e ia a São Paulo e Mato Grosso provar a droga, dizendo se a droga era boa ou ruim, e eles adquiriam ou não a droga", disse o subsecretário de Inteligência da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.

Com conexão em vários estados, a quadrilha de tráfico de drogas desarticulada pela Polícia Civil do Rio nesta quarta-feira (22) atuava como um grande consórcio empresarial, e era formada por surfistas, organizadores de festas, DJs de boates badaladas e universitários. O grupo, que chegava a comprar cerca de 150 quilos de maconha por mês, conseguia comprar o entorpecente pelo melhor preço do mercado.
Eles tinham um provador, que saía daqui de Búzios e ia a São Paulo e Mato Grosso provar a droga"
Rivaldo Barbosa, subsecretário de Inteligência da Polícia Civil.
 
“Eles aproveitavam as oportunidades de negócios”, afirmou o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, ao apresentar o resultado da operação, que contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecco), do Ministério Público, e a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.

A operação, batizada de “Consórcio”, mobilizou cerca de 80 homens desde cedo. Dezesseis pessoas foram presas em locais como Búzios, Niterói, Macaé e São Paulo. Os policiais apreenderam aproximadamente 50 quilos de maconha e apenas uma pistola. “Uma das características da quadrilha era não usar arma”, acrescentou Turnowski.

A principal droga vendida pela quadrilha era a maconha hidropônica (cultivada à base de água e com maior concentração do princípio ativo), mas também distribuíam cocaína e até crack. Os compradores da droga destinavam a um outro grupo as abordagens de venda. Os consumidores potenciais eram encontrados em festas, boates e nas praias, principalmente as de Búzios, na Região dos Lagos.

Quatro meses de investigações...

A investigação foi iniciada há quatro meses, mas o subsecretário de Inteligência acredita que o grupo atuava há pelo menos oito meses. Entre os presos estão dois irmãos, que trabalhavam na noite como DJs em boates. Um deles já foi preso em 2004, também por tráfico de entorpecentes.

De acordo com a investigação, os integrantes da quadrilha iniciaram o negócio comprando maconha de um traficante da Favela de Manguinhos, no subúrbio, mas, depois que descobriram um contato em São Paulo passaram a comprar direto com o grande fornecedor, que trazia carregamentos do Paraguai. As articulações apontam ainda contatos em Guarapari, no Espírito Santo, onde um suspeito foi preso, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Laje do Muriaé e Macaé, no Norte Fluminense.

Fonte: G1/RJ

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Fumar durante a gravidez pode prejudicar a coordenação motora do bebê

Meninos correm mais risco porque a nicotina interage com o hormônio masculino.

Mulheres que fumam durante a gravidez correm o risco de prejudicar a coordenação motora e a condição física de seus bebês, segundo um novo estudo da Universidade de Örebro, na Suécia. Outra descoberta é que o fumo afeta em maior grau as habilidades dos meninos.
O pesquisador e médico-consultor Matz Larsson, que trabalha no hospital universitário da instituição, explica porque os garotos correm mais chances de serem afetados.

- Existe uma ligação entre a nicotina e a testosterona. A substância presente no cigarro pode influenciar o desenvolvimento cerebral e interagir com a testosterona especialmente durante a fase fetal, expondo os meninos a riscos maiores.
A conclusão partiu de um estudo feito com 13.000 crianças que participam do Estudo Nacional de Desenvolvimento Infantil, no Reino Unido. Todas as pessoas nasceram em março de 1958 e são acompanhadas por especialistas em saúde durante toda a vida.

Com 11 anos de idade, as crianças passaram na escola por um teste de controle físico e coordenação que envolvia atividades com a mão direita e a esquerda.

As crianças com mães que fumaram pelo menos nove cigarros por dia durante a gravidez enfrentaram dificuldade maior para completar a tarefa quando usavam a mão não dominante, ou seja, a que é menos usada. Na maioria dos casos, a mão esquerda.

- Pode haver várias razões para esse resultado. Uma delas é a interação da nicotina com a acetilcolina, que é um importante neurotransmissor mensageiro durante o desenvolvimento do cérebro na fase fetal. Mas pode ser que o tabagismo provoque um tipo de desnutrição do feto.

Larsson disse que a conclusão ajuda a entender porque a função neurológica na infância está associada com problemas que podem aparecer na vida adulta, como diabetes do tipo 2 e obesidade, e que também estão associados ao tabagismo durante a gravidez.
 
Fonte: OBID\Portal R7

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Polícia prende professor universitário e filho com 108 pés de maconha

Agentes cercaram cobertura no Recreio dos Bandeirantes, no Rio. Apesar de alegarem consumo próprio, eles foram autuados por tráfico.


Policiais da 17ª (São Cristóvão) prenderam um professor universitário e seu filho com 108 pés de maconha plantadas em casa, numa cobertura no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Apesar de alegarem que a droga era para consumo próprio, eles foram autuados em flagrante por tráfico. “Muitas das plantas estavam ao ar livre e uma outra parte numa estufa. Encontramos muitos vasos, fertilizantes, lâmpadas e revistas especializadas. Era uma droga de boa qualidade e devia ter um preço diferenciado no mercado”, explicou a delegada Valéria Castro, responsável pelas investigações.

Polícia recebeu denúncia

Segundo a polícia, o pai, de 67 anos, é engenheiro e professor universitário, e o filho, de 31, é jornalista. Eles estavam em casa na hora em que a polícia esteve no local, não reagiram e confirmaram o plantio da droga.
Agentes chegaram ao local após uma denúncia, quando começaram a rastrear os dois. Através de binóculos e acesso à área comum do prédio, os policiais conseguiram comprovar a existência da plantação e cercaram o edifício.

Fonte: G1/RJ

Uma pedra devastadora no caminho

Consumo de crack cresce na Paraíba e autoridades lutam para conter esse mal.

Os efeitos são rápidos, devastadores. "É sempre ruim, não tem dia pior nem melhor", revela o usuário de crack, que prefere não ser identificado. A batalha para tentar se salvar é diária, incansável, com vitórias e derrotas. "A luta é muito grande, mas a recaída existe quase sempre, mesmo quando a gente procura um tratamento", afirma. A esperança de voltar a um tempo que ficou no passado: "Eu penso em me reerguer, voltar atrás, voltar no tempo".
O rapaz tem 38 anos, mas aspecto e fisionomia de um idoso. Resultado de doze anos de uso quase diário do crack. O primeiro contato com a droga foi para experimentar, por influência de garotas de programa com quem ele se relacionava. "Começou como uma brincadeira, para matar a curiosidade, mas eu não consegui me livrar mais". O homem perdeu esposa, filho, foi abandonado por amigos. Ele era comerciante e gastou todo o patrimônio com a droga. "Vendi minha serralharia, meu terreno, tudo por menos de R$ 20 mil. Cheguei a viver pelas ruas, sem nem ter onde morar", desabafa.

A pedra não aparenta perigo, mas entra no caminho, agarra o usuário e o torna dependente, de forma bem mais rápida que outras drogas. De acordo com pesquisa da Organização Mundial da Saúde, 90% das pessoas que consomem o crack, dificilmente, conseguem largar o vício sem tratamento.
E isso independe de quem ela atinja. O crack não respeita idade, sexo, nem classe social; circula pelas comunidade mais carentes, pelos bairros mais nobres. Há cinco anos, a situação já era preocupante na Paraíba. João Pessoa foi considerada a capital brasileira com o maior percentual de jovens que já haviam experimentado o crack, segundo pesquisa da Universidade Federal de São Paulo. Cerca de 2,5% dos alunos dos ensinos Fundamental e Médio entrevistados já haviam consumido a droga.
De 2005 para 2010, não houve outras pesquisas tão abrangentes como essa. Mas se levarmos em conta o volume da droga apreendida ao longo dos anos (ver tabela), é notável que a situação está cada vez pior. De janeiro a setembro, a Polícia Federal já havia conseguido apreender 38Kg de crack na Paraíba. "Somente as apreensões realizadas não são suficientes para estimar o crescimento do número de usuários. Mas são um panorama de que o problema é constante", explica Deusimar Guedes, gerente do Programa Estadual de Política sobre Drogas (PEPD/PB).

É possível, porém, sair desse mundo. Quem garante é Raul, como vamos chamar um homem de 32 anos que conversou com nossa reportagem. Hoje, ele mora em Cabedelo, na comunidade Renascer. Diz que é comum ver pessoas consumindo o crack, uma droga da qual ele quer distância. Raul conheceu o entorpecente quando tinha doze anos, passou vinte viciado, até chegar ao fundo do poço. "Eu percebi que estava no limite quando comecei a mentir para minha esposa, cheguei a roubar comida de casa e até um botijão de gás para poder comprar a droga. Quase perdi minha família", lamenta.

O lamento hoje se transforma em história de superação. "Eu fiquei sozinho um dia e pedi a Deus para me matar. Depois,pedi para me livrar da droga. Até pensei em me internar, mas consegui sair do vício apenas com o apoio da minha família. É possível sobreviver, basta ter amor a si próprio", comemora.

Apreensões

2005 - 1,622Kg
2006 - 37,3Kg2007 - 50,714Kg
2008 - 111,8Kg
2009 - 332Kg

Fonte: Jornal O Norte/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pastoral da Sobriedade - I Congresso do Regional Nordeste


Nos dias 24, 25 e 26 de Setembro, acontecerá o 1º Congresso Regional Nordeste da Pastoral da Sobriedade, em São Luís do Maranhão.
Tema:
UM MUTIRÃO PELA VIDA
"Refletindo sobre Drogas com ênfase na Prevenção".
Local:
Associação Cristo Rei - Angelim - São Luís do Maranhão.
A Sobriedade Regional Nordeste I - CE, estará presente no evento e vai contar com a presença dos seguintes agentes:
Rogério Melo - Coordenador de Formação;
Luiz Alberto - Coordenador Arquidiocesano;
Daniele - Secretária Arquidiocesana;
Dª Zumira - Agente;
Ana Maria - Agente.
"SOBRIEDADE E PAZ, SÓ POR HOJE, GRAÇAS A DEUS"

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NÃO VACILE

Droga faz a gente viajar? Faz.

Faz a gente fluir? Faz.

Faz a gente sonhar? Também faz.

Então o negócio é curtir !?!?...

E quando você quiser parar, você pára. Certo?

Errado. Completamente errado.

De cada cinco alunos universitários, um já fez uso recente de droga.

E 70% dos que ficam dependentes não conseguem se livrar das drogas.

Fonte: Campanha Nacional Antidrogas nas Escolas Superiores

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Traficantes virtuais" vendem LSD,
ecstasy e lança-perfume no Orkut
R7 conversou com autores de anúncios; PF diz que analisará denúncias


Internautas anunciam drogas em site de relacionamentos

As prisões de "traficantes virtuais" nos últimos anos não foram suficientes para coibir a venda de drogas por meio da internet. A reportagem do R7 constatou que, em várias comunidades do site de relacionamentos Orkut, sobretudo nos fóruns relativos a festas raves, internautas oferecem, a qualquer interessado, drogas como LSD, lança-perfume ou ecstasy.

Nas mensagens, os autores publicam tabelas de preços e informam e-mails (normalmente um MSN) para contatos de possíveis clientes. Alguns, por exemplo, prometem mostrar as drogas que vendem por meio de webcam. Na condição de anonimato, o R7 entrou em contato com alguns deles, que confirmaram que vendem mesmo os entorpecentes. Na internet, LSD é chamado de "doce", ecstasy, de "bala" e lança-perfume, de "aerosol".

.Em uma das páginas localizadas pela reportagem, com o título de "Rave, lugar de gente feliz", um internauta postou um tópico oferecendo as drogas.


- Venho aqui através deste e-mail oferecer meus produtos. Trabalho com venda de aerosol mais conhecido como lança-perfume. Agora também estou no ramo do LSD e do ecstasy (doces e balas). Trabalho com aerosol universitário.

.O R7 conversou com o suspeito que confirmou ser mesmo vendedor das drogas. Ele disse que entrega por meio de sedex e que o pagamento é feito por meio de depósito bancário. Dez unidades de ecstasy custam R$ 130. Já uma cartela com 25 unidades de LSD sai por R$ 350 e, com dez, por R$ 160.

.Em outra comunidade, chamada "Eletronic music", o internauta anuncia a venda de lança-perfume, ecstasy e LSD e até sugere que a pessoa que comprar torne-se um revendedor. Ele oferece LSDs do tipo "Olho de Shiva", "Bike", "Alex Gray", "Ursinho" e balas "Orbital Roxa", "Sharada Verde", "Alien Verde", "Love Rosa" e "Cupido Azul". O suspeito disse ao R7 que trabalha há dois anos no negócio e que nunca teve problemas. O "traficante virtual" afirmou que também fornece drogas para revenda a um "preço bacana".

.- Doce papel [LSD] vai de boa, se fizer o esquema direito, bem discreto. Nunca deu erro.

.O pagamento, segundo ele, é por boleto bancário. Ele cobra de R$ 350 a R$ 400 por cada 25 unidades de ecstasy.

Na página do Orkut, intitulada de "Raves de Curitiba", outro internauta diz que a entrega de lança-perfume, balas e LSDs é "garantida". Ao R7, ele afirmou que vende dez unidades de ecstasy a R$ 160. Já o LSD, ele cobra R$ 350 por cartela com 25 unidades. Ele disse aceitar pagamento por transferência online ou depósito bancário.

.- Até hoje não deu erro. Trabalho com isso há três anos. Eu já tenho a minha caminhada.

O R7 localizou também outro tópico no Orkut onde há o anúncio de drogas. Na comunidade "Raves Rio", um internauta diz que vende produtos sintéticos há cinco anos e que as mercadorias vêm diretamente do país produtor. O autor do anúncio também oferece uma lista com tipos de ecstasy, LSD e lança-perfumes.

.Google diz que mensagens são removidas

Muitos anúncios sobre vendas de drogas foram retirados do Orkut. Algumas chamadas para tópicos deste tipo ainda estão no site, mas quando se clica no link aparece a mensagem: "Todas as respostas nestas páginas foram excluídas ou estão sob revisão".

..Ofertas de drogas pelo Orkut já terminaram em prisão no Brasil. Em 2005, dez pessoas foram detidas suspeitas de vender ecstasy por meio do site de relacionamentos no Rio de Janeiro, a maioria na cidade de Niterói. Quatro delas acabaram condenadas a um período entre dois e sete anos de prisão. Em julho de 2008, 21 suspeitos de anunciar drogas no Orkut também foram presos em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte..
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Procurado pelo R7, o Google, que é responsável pelo Orkut, informou que os termos do site estão expressos claramente na página de cada serviço e que o usuário precisa aceitá-los para se registrar..
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De acordo com o Google, quando há irregularidades, os próprios internautas costumam denunciar por meio de um botão disponível no menu do perfil. O Google então analisa os casos e, quando as mensagens ferem claramente esses termos de uso ou de legislação, como parece ser o caso dessas denúncias feitas pelo R7, os links são removidos..
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A Polícia Federal informou que investiga a prática de tráfico de drogas pela internet e que as denúncias feitas pelo R7 foram processadas e estão sendo analisadas.

domingo, 19 de setembro de 2010

Passo da Semana (19 a 25/09): 11º - CELEBRAR

Senhor, CELEBRANDO a Eucaristia, em comunidade com os irmãos, teremos força e graça, para perseverarmos nesta caminhada. Alimenta-nos no Corpo e Sangue de Jesus!

sábado, 18 de setembro de 2010

É verdade que o ecstasy pode matar?

Embora não seja a situação mais comum, já foram descritos alguns casos de morte depois do consumo do ecstasy. Essa droga sintética (produzida em laboratórios) já que é ilegal em quase todo o mundo nem sempre tem um controle de qualidade na sua linha de produção. Assim, as concentrações podem variar e também podem surgir alguns “contaminantes” em sua composição. Isso pode trazer riscos.

Além dessa questão, algumas pessoas são mais sensíveis á droga. O que acontece é o seguinte: o consumo do ecstasy está associado ao aumento da frequência cardíaca, à elevação da temperatura do corpo (que pode chegar a mais de 40 graus) e a excesso de transpiração.

Tudo isso pode fazer com que a pessoa se desidrate e entre em um quadro crítico de saúde. Muita gente ainda mistura a droga com outras substâncias, como o álcool, que podem aumentar ainda mais o risco de desidratação. Vale um lembrete: todo cuidado é pouco com qualquer tipo de droga!

Fonte: http://doutorjairo.uol.com.br/tira-duvidas.asp?IdConteudo=46&idTipoItem=5

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Substância do cérebro pode combater vício da maconha


Pesquisa. A desconhecida anandamida gera efeitos semelhantes aos do principal componente da erva. Cientistas fazem estudos em busca de uma droga para tratar dependentes.


O remédio ideal para se combater a dependência da maconha pode estar dentro do próprio cérebro do dependente. A substância "mágica", capaz de realizar esse feito, já foi descoberta por especialistas e tem nome: anandamida. Como ela tem efeitos muito parecidos com os da droga, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de São Paulo (USP) agora tentam descobrir como utilizá-la no combate ao vício da erva.

Esperança. Fabrício de Araújo Moreira, professor da UFMG, desenvolve estudos com a anandamida para tratar dependência por maconha

Os pesquisadores ainda não conhecem a função da anandamida no cérebro, mas já sabem que ela tem propriedades semelhantes às do Tetra Hidro Carboneto (THC), principal componente da maconha. Ambos possuem efeitos analgésicos, ansiolíticos e antidepressivos.


De acordo com o biólogo, professor do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e coordenador da pesquisa, Fabrício de Araújo Moreira, o grande desafio é o de descobrir uma forma de manipular a anandamida de modo que ela supra a necessidade do uso da droga.

"O que estamos em busca é de uma forma de interferir no nível de anandamida para tratar viciados na maconha ou até em outras drogas. Como ela é uma substância do próprio cérebro, não deve causar os efeitos negativos que a maconha induz, como sintomas psicóticos", afirma.
O especialista explica que o THC é negativo para o usuário por causar um desequilíbrio cerebral. Isso porque os receptores existentes no cérebro deveriam reagir apenas com a anandamida. Mas, quando consumido, o THC ocupa o espaço dessa substância natural e se liga a esses receptores. Os resultados disso na prática são perda de memória, lentidão de pensamentos, entre outras consequências negativas. (veja quadro)

O médico psiquiatra, professor da USP e membro do grupo de estudos e pesquisas em psicose e ansiedade da universidade José Alexandre Souza Crippa também participa da pesquisa feita em conjunto entre a USP e a UFMG. Com a experiência de quem já participou de um grupo de estudos na Inglaterra ele explica que pelo menos 80 das, aproximadamente, 400 substâncias contidas na droga podem ser usadas como remédios para uma série de doenças. O próprio THC, se usado na dose correta e sob prescrição médica, pode curar crises de náuseas.

Outro composto que poderia ser utilizado medicinalmente é o canadibiol ou CBD. Segundo ele, já foram realizados testes com seres humanos na USP que demonstraram a eficácia da substância para o tratamento de ansiedade e esquizofrenia. Agora, eles começaram a realizar o teste em dependentes de maconha e tabaco. A expectativa é que daqui a três anos seja descoberto se de fato a substância seria capaz de combater esses vícios. Caso fique comprovado, a intenção é a de se pensar medicamentos a base de CBD. "O CBD é positivo porque não parece causar dependência, como ocorre com o THC", disse.

O pesquisador ressalta que o objetivo das pesquisas não é o de levar as pessoas a usarem a droga, mas descobrir formas de utilizar os componentes dela separadamente no combate de doenças. "Somos favoráveis à utilização das substâncias com prescrição médica e não à forma como as pessoas utilizam atualmente", ressalta.

"Há risco de abstinência", diz médico
Ao contrário do que muitos usuários de maconha acreditam, a droga causa dependência sim, alerta o médico e psiquiatra José Alexandre Souza Crippa. "Algumas pessoas dizem que a maconha não causa crise de abstinência, mas é mentira. Assim como o álcool e as outras drogas, ela leva ao vício", defende.
Para o especialista, o argumento de que a maconha tem substâncias com funções medicinais não é válido para justificar a liberação da droga. "Dizer que fumar maconha é permitido porque tem substâncias medicinais é quase a mesma coisa que afirmar que feijoada e feijão são iguais. No meio da feijoada, assim como da maconha, há uma série de coisas misturadas", disse.
Crippa defende ainda que, no uso medicinal, a erva não seja fumada e, sim, ingerida como um medicamento (pílula, por exemplo). (TL)

Semelhança
Outro caso. Não só a maconha tem substâncias que podem ser utilizadas para fins medicinais. O ópio também é uma droga que causa dependência. Dele, é retirada a morfina, usada no tratamento contra a dor. O cérebro também produz uma substância parecida com ela, chamada endorfina.

Fonte: UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Após a 1ª dose de álcool, motoristas já derrubam cone em teste de direção


Uma única dose de bebida alcoólica é suficiente para alterar a maneira que o motorista dirige. Foi o que mostrou um teste realizado ontem pela manhã pela Polícia Militar de Trânsito no Sambódromo, em Bauru, São Paulo. Seis voluntários, em jejum, fizeram um teste prático de carro, numa pista montada no local que dispunha de cones como obstáculos, sem dificuldades. Em seguida, ingeriram álcool e fizeram o trajeto outra vez. Logo após tomar a primeira dose, todos os seis motoristas derrubaram pelo menos um dos cones do percurso.


Os motoristas voluntários foram divididos em dupla e cada uma delas ingeriu um tipo de bebida - cerveja, vinho ou whisky. E o teste continuou com mais duas doses da mesma bebida para cada um dos participantes. A cada etapa do teste, os motoristas eram submetidos ao bafômetro, que logo após a primeira dose de álcool já apontou alteração em todos os seis voluntários.

Ao final do teste, que foi coordenado por um instrutor de autoescola, a conclusão: a ingestão de álcool pode provocar no motorista redução da visibilidade periférica, diminuição da atenção, da concentração e aumentar a agressividade ao dirigir. O teste, em parceria com a Universidade do Sagrado Coração (USC), reuniu pessoas da comunidade, policiais do trânsito e estudantes universitários, e é uma antecipação da série de atividade da Semana do Trânsito.

Entre os motoristas voluntários estavam estudantes, policiais e funcionários da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural (Emdurb). A proposta do teste prático de direção sob influência de álcool é prevenir acidentes e instruir a população sobre os cuidados que se devem ter ao assumir a direção de um veículo, como não dirigir sob o efeito do álcool.

O teste foi gravado em vídeo e poderá ser apresentado em programas de educação no trânsito. O professor José Rafael Mazzoni, da USC, adiantou que estudantes e visitantes que participarem da Feira de Profissões, promovida pela universidade na próxima semana, poderão assistir a demonstração e entender o que acontece com o motorista após a ingestão de álcool.

“Nossa expectativa é receber 10 mil pessoas e teremos um telão no pátio da universidade expondo os efeitos da ingestão do álcool”, ressaltou Mazzoni. Durante o experimento, equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram disponíveis para qualquer eventualidade, mas não houve necessidade de atendimento médico.

Para escolher os motoristas para participar do teste prático de carro sob influência de álcool, a Polícia Militar definiu alguns critérios. “Não é qualquer pessoa que pode se submeter a essa experiência”, explicou o tenente Roberto Trujillo Júnior, comandante do Pelotão de Trânsito. Segundo ele, a admissão dos voluntários considerou o biotipo, a massa corporal, entre outras características que são adequadas ao teste.
Fazem parte da Semana do Trânsito outras atividades que começaram no início do semestre, como o Programa Gorro Amarelo, que percorre escolas a fim de educar crianças e adolescentes para o trânsito e prevenção de acidentes. A iniciativa, que foi retomada no mês passado em Bauru após ser interrompida por alguns anos, já formou 300 alunos. A Semana do Trânsito fará também exposição na Praça Rui Barbosa com veículos envolvidos em acidentes de trânsito.

Biotipo influencia

O técnico de enfermagem Tadeu Raimundo explicou que a absorção do álcool varia de pessoa para pessoa. “Fatores como estatura, peso e hábito de consumo do álcool, e certas doenças, como diabetes, interferem na absorção do organismo das bebidas”, aponta.

“Geralmente, uma pessoa com maior estatura e porte físico, tem a absorção mais lenta da bebida. Então, e efeito se torna mais devastador em pessoas com menor estatura e massa corpórea, de forma geral”, exemplifica.

Atenção diminui e agressividade, aumenta

Já nas primeiras etapas do experimento, logo após a ingestão da primeira dose de bebida alcoólica, os motoristas voluntários começaram a sentir as diferenças no volante. “Eu senti que fiquei mais autoconfiante, fiquei mais agressiva e acelerei mais o carro”, disse a estudante e voluntária Érika Agostini, 23 anos.

“Dá mais vontade de correr e a gente fica mais distraída, perde um pouco o senso de direção. Era para eu virar à esquerda e eu acabei virando para a direita e atropelando um cone”, relatou a policial militar Maria Helena do Amaral, 42 anos.

Antes de consumir as bebidas, todos os voluntários fizeram o trajeto e nenhum deles derrubou nenhum cone. Já na segunda etapa, logo após a 1ª dose, a maioria dos seis participantes acelerou mais o carro e derrubou pelo menos um dos cones da pista.

Ao ser submetido ao teste do bafômetro, os motoristas que tomaram whisky registraram os maiores índices de miligrama de álcool por litro de ar expelido. Para se ter uma ideia, após a ingestão do primeira dose de whisky, um dos voluntários já apresentou 0,44 mg de álcool por litro de ar. “Ao apresentar esse índice, o condutor poderia ser preso, além de pagar multa e perder a habilitação”, informa o comandante do Pelotão de Trânsito da PM, tenente Roberto Trujillo Júnior.

Os consumidores da cerveja registraram índices entre 0,12 a 0,33mg de álcool por litro de ar no bafômetro. Os que consumiram vinho, chagaram a apresentar 0,33 mg de álcool por litro de ar. “É importante ressaltar que mesmo não ultrapassando 0,30 mg, o motorista já sofre autuação administrativa”, frisa Trujillo. “E, mesmo após ingerir um copo somente da bebida, já percebemos reflexos na direção. A pessoa já começa a querer acelerar mais, perde a atenção”, frisou o comandante.

De acordo com a Lei Seca, o condutor que atingir ou ultrapassar limite de 0,30 mg comete crime de trânsito. Até 0,29 mg de álcool por litro de ar expelido, o motorista é enquadrado no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que classifica como infração gravíssima e prevê multa de R$ 957,70, além da suspensão do direito de dirigir por um ano.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Custo do cigarro triplica quando se consideram consequências de fumar


O custo real de um maço de cigarros nos Estados Unidos ultrapassa os 18 dólares (14 euros), quando se consideram as consequências do fumo, conclui um estudo divulgado esta terça- feira.


Se o preço médio de um maço é de 5,5 dólares (4,2 euros) é porque se ignora o custo que o ato de fumar tem para a sociedade norte-americana, especifica o estudo da Associação Americana do Pulmão.

"Fumar custa à economia dos Estados Unidos mais de 301 mil milhões de dólares", ou seja, 232 mil milhões de euros, quantifica o documento.

Este total inclui perdas de produtividade de 67,5 mil milhões de dólares, custos de mortes prematuras, estimados em 1117 mil milhões de dólares, e despesas de saúde ligadas ao tabagismo, estimadas em 116 mil milhões de dólares, especifica-se.

Se se adicionar estes custos ao preço dos cigarros no comércio retalhista atingem-se 18,05 dólares.

A associação diz ainda que o tabagismo mata 393 mil fumadores por ano.
Fonte: Jornal de Notícias/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

FDA avalia segurança e eficácia de cigarro eletrônico

Agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos reafirma que esse tipo de produto tem de ser aprovado antes de ser vendido no País.

Cigarros eletrônicos comercializados nos Estados Unidos são vendidos ilegalmente como produtos para auxiliar os fumantes que desejam largar o fumo, anunciou anteontem a Food and Drug Administration (FDA), agência americana de vigilância sanitária.

Os cigarros eletrônicos e produtos semelhantes vendidos nos EUA por cinco empresas precisam ser aprovados pela FDA porque são anunciados como auxílio àqueles que querem abandonar o tabagismo ou reduzir o consumo de cigarros normais. Para comercializar os produtos, as empresas deverão realizar estudos em animais e seres humanos, solicitando posteriormente a aprovação, disse a agência em carta à Associação de Cigarros Eletrônicos, grupo da indústria com sede em Washington.

Os cigarros eletrônicos são tubos metálicos com uma mistura vaporizada de nicotina líquida. Apesar de tais dispositivos imitarem a aparência dos cigarros tradicionais e a sensação proporcionada, eles não contêm tabaco.
Em fevereiro, a FDA obteve o adiamento temporário de uma decisão judicial que considerou a agência desprovida da autoridade para regulamentar os produtos como remédios ou como dispositivos médicos. A decisão obrigaria a FDA a permitir sua importação. O caso será debatido em audiência no dia 23.

"Apesar de esses produtos serem frequentemente comercializados como forma de auxílio aos fumantes que desejam largar o cigarro, a FDA não avaliou a segurança nem a eficácia do seu uso", disse Michael Levy, diretor da divisão de novos remédios e conformidade às regras da agência. As empresas notificadas têm 15 dias para responder.

A FDA vai avaliar essas respostas antes de decidir se os produtos devem ser tirados do mercado, disse Levy. Para fazer essa avaliação, a agência deve usar os mesmos critérios de segurança e eficácia empregados na análise de outros remédios, entre eles terapias de substituição da nicotina. Entre os produtos aprovados pela FDA e voltados para aqueles que desejam parar de fumar estão sprays nasais vendidos sob prescrição médica e chicletes e adesivos facilmente encontrados nos balcões das farmácias. De acordo com a IMS Research, uma firma de pesquisas de Norwalk, Connecticut, o chiclete Nicorette, da GlaxoSmithKline, foi o remédio de substituição da nicotina mais vendido no período de 12 meses que se encerrou em junho deste ano, correspondendo a 12% do mercado de remédios e dispositivos antifumo, avaliado em US$ 1,2 bilhão.

Fonte: O Estado de S.Paulo

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Droga foi colocada em cilindro de carro que explodiu, diz delegada

Explosão aconteceu em posto de combustíveis, em Curitibanos (SC).
Um homem e uma mulher que usavam o veículo foram presos.


O carro que explodiu na noite de domingo (12), em um posto de combustíveis de Curitibanos (SC), tinha droga escondida dentro do cilindro de gás. A informação é da delegada Roxane Fávero, que investiga o caso. Parte do material ficou espalhada pelo estabelecimento onde ocorreu a explosão. Roxane disse ao G1 que foram recolhidos cerca de 3,5 quilos de maconha e crack.

Duas pessoas que estavam no veículo foram presas -- um homem de 36 anos e uma mulher de 24 anos, que teve ferimentos leves. Os dois chegaram a ser encaminhados ao hospital. De lá, o homem tentou escapar, mas foi alcançado pela polícia, na BR-470.


De acordo com a delegada, o cilindro de gás foi recortado para que a droga fosse colocada no local. A perícia identificou uma parte do cilindro que havia sido retirada para esconder o entorpecente. Quando o motorista parou para abastecer o carro, houve a explosão.

A suspeita é que a maconha e o crack foram comprados no Paraguai. A mulher presa teria dito à polícia, informalmente, que viajava de Foz do Iguaçu (PR) para Blumenau (SC) e não sabia que havia droga dentro do carro. A polícia tenta identificar quem iria receber o material.

domingo, 12 de setembro de 2010

Passo da Semana (12 a 18/09): 10º - SERVIR

Senhor, SERVINDO, a exemplo de Maria, nossa mãe e de todos, queremos, gratuitamente, fazer dos excluídos os nossos preferidos, através da Pastoral da Sobriedade.

sábado, 11 de setembro de 2010

Adesivos antidepressivos não ajudam a diminuir vontade de fumar


Uma pesquisa recente afirma que adesivos antidepressivos não ajudam os fumantes a largar o cigarro.


O eldepryl (nome genérico da selegilina) é usado para tratar mal de Parkinson, depressão e demência, tanto na forma de pílula quanto em adesivos de pele. A selegilina também ajuda a manter os níveis de substâncias químicas como a dopamina, que na ausência de nicotina são reduzidos.

Dois estudos anteriores afirmavam que a pílula ajudava a diminuir a vontade de fumar em pessoas que queriam largar o vício. Apesar disso, diferente do esperado, o medicamento em forma de adesivo não ajudou a diminuir o desejo de nicotina e nem tornou largar o cigarro mais fácil.

Na pesquisa mais recente, 243 adultos fumantes usaram um adesivo de pele contendo selegilina ou um remendo de placebo. Eles também frequentaram uma clínica que ajuda quem quer parar de fumar (os tratamentos de cessação do tabagismo requerem tanto sucesso comportamental quanto componentes farmacológicos).

Ao final de oito semanas, 26% dos pacientes no grupo da selegilina estavam abstinentes há pelo menos uma semana, enquanto quase 30% do grupo placebo estavam abstinentes no mesmo período. Em 25 semanas, 17% do grupo de selegilina e 19% do grupo placebo estavam abstinentes, e com 52 semanas, cerca de 20% das pessoas em ambos os grupos estavam abstinentes.

Os pesquisadores encontraram diferenças de gênero nos resultados: 28% das mulheres estavam abstinentes em 52 semanas, em comparação com 16% dos homens.

As pessoas que estiveram sob um tratamento baseado em recompensa tiveram melhores resultados com a selegilina. Este efeito faz sentido, segundo os pesquisadores, porque a dopamina promove sensações de recompensa no cérebro.

Porém, a terapia comportamental administrada junto com os adesivos foi o que pareceu ser o tratamento mais eficaz de todos, principalmente pelo fato de que os participantes no grupo do placebo tiveram mais sucesso em diversas etapas.

Fonte: Hype Science/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Estudo explica relação entre álcool, estresse e perda de memória

O consumo regular de álcool e o tratamento para parar de beber podem aumentar os níveis de estresse no organismo, aumentando os riscos de perda de memória, segundo estudo americano e britânico que será publicado na edição de dezembro da revista Alcoholism: Clinical & Experimental Research.

Coordenada por cientistas da Universidade de Liverpool, a pesquisa mostrou que o fato de beber quase todos os dias e a ação de cortar o consumo crônico de álcool provocam o aumento dos níveis de hormônios glucocorticoides, como o cortisol - conhecido como hormônio do estresse -, no sangue. E, de acordo com os autores, “níveis prolongados e elevados de glucocorticoides podem danificar ou destruir os neurônios, e levar a um aumento na vulnerabilidade a outras situações que podem danificar os neurônios”. “Isso pode se relacionar à perda das funções da memória”, destacou a pesquisadora A.K. Rose.

Os resultados indicaram, ainda, que as concentrações de corticosterona no sangue permanecem altas por longos períodos após a pessoa parar de beber. “As evidências sugerem que o aumento dos níveis de glucocorticoides no cérebro após o tratamento do alcoolismo crônico está associado com déficits cognitivos vistos durante a abstinência, o que afeta a eficácia do tratamento e a qualidade de vida”, concluíram os pesquisadores.

Fonte: Observador On-line/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Depois de Danilo em 'Passione', relembre outros dependentes químicos


Danilo (Cauã Reymond) chegou ao ponto de bater no tio Gerson (Marcello Antony) para roubar seu carro e ir comprar drogas, o personagem de Cauã Reymond em Passione, da Globo, começou usando anfetaminas para melhorar seu desempenho no ciclismo, mas aos poucos foi se envolvendo com drogas mais pesadas, passou pelo ecstasy e acabou na cocaína.

Consumindo entorpecentes, Danilo chegou ao ponto de brigar com entes queridos de sua família só para conseguir drogas.

Depois de prejudicar o irmão Sinval (Kayky Brito) com a troca de seu exame antidoping, Danilo agrediu o mordomo Arthurzinho (Julio Andrade) porque queria dinheiro para comprar drogas.

Em seguida, foi a vez de seu tio Gerson (Marcello Antony) sofrer com os ataques do rapaz. Danilo bateu no tio e roubou seu carro para fugir da reabilitação.

Com o desenrolar da trama, Danilo conseguiu apoio da família na luta para se livrar do vício e tenta se recuperar em casa, mas já assumiu que lhe falta força de vontade para sair "do fundo do poço", como costuma dizer.

O envolvimento com drogas é um assunto que não se esgota em tramas de novelas, isso porque autores acreditam que serve como um alerta para mostrar ao telespectador os danos causados pela dependência química bem como o que é preciso para se livrar dela.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Como a maconha, a cocaína, a heroína, o crack etc. interferem na função sexual?

Primeiro, vamos falar da maconha, que, de acordo com alguns autores, e isso ainda é algo discutível, reduz a produção de espermatozóides, dificultando a procriação. No que se refere à sexualidade, por provocar sonolência, lassidão, faz com que o homem perca a capacidade de erotizar e sentir o contato com a mulher. De modo que, numa opção de prazer, ele passa a preferir a droga. Na verdade, os usuários constantes de maconha, em geral, são indivíduos com um impulso sexual baixo, isto é, não têm muito desejo e ficam com dificuldade de definir o que é prioritário para eles: a droga ou o sexo.

Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Fumo pode aumentar sintomas depresivos em adolescente


Alguns adolescentes procuram no cigarro uma forma de driblar a tristeza e melhorar o humor. No entanto, essa escolha pode aumentar os sintomas depressivos, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Toronto e da Universidade de Montreal, ambas do Canadá.


Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram 662 adolescentes, divididos em três grupos: não-fumantes, fumantes que não vêem no cigarro uma forma de se "automedicar" e fumantes que querem que o cigarro traga melhorias emocionais ou ao estado físico.

Os indícios de depressão foram medidos por meio da frequência que os participantes se sentiam muito cansados para concluir tarefas, apresentavam problemas para dormir, não tinham esperanças em relação ao futuro e se sentiam infelizes, nervosos, tensos ou preocupados demais.

Fonte: Portal Terra

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Senad e CNJ lançam mais um projeto do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência da República e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançam dia 1º de setembro, quarta-feira, o Projeto de Integração de Competências no Desempenho da Atividade Judiciária com Usuários e Dependentes de Drogas. O lançamento ocorre por meio de uma videoconferência transmitida pela Internet aos presidentes dos Tribunais de Justiça e das Corregedorias dos Estados e do Distrito Federal.
Participarão da videoconferência os ministros Jorge Armando Felix, Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; Gilson Dipp, Corregedor Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça, Luiz Paulo Barreto, Ministro da Justiça; bem como os coordenadores do projeto, Dra. Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, Secretária-Adjunta da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Dr. Prof. Arthur Guerra de Andrade, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
O objetivo do lançamento é divulgar o projeto que foi criado para atender ao Decreto nº 7.179/10 que instituiu o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, e aos Provimentos nº4 e nº9, do CNJ, que definem medidas com vistas à eficácia e ao bom desempenho da atividade judiciária na implantação das atividades de atenção, proteção e reinserção social de usuários e dependentes encaminhados aos Juizados Especiais Criminais, bem como as crianças e adolescentes encaminhadas às Varas da Infância e Juventude.

O Projeto

O Projeto de Integração de Competências no Desempenho da Atividade Judiciária com Usuários e Dependentes de Drogas será desenvolvido em quatro etapas. Na primeira, será promovido o Curso de Extensão Universitária: Integração de Competências no Desempenho da Atividade Judiciária com Usuários e Dependentes de Drogas.
Na primeira edição, serão ofertadas 15.000 vagas gratuitas em todo o Brasil, para juízes, servidores e colaboradores do Poder Judiciário, que atuam nos Juizados Especiais Criminais e nas Varas da Infância e Juventude.
O curso tem por objetivo promover a capacitação dos diferentes atores envolvidos na aplicação da lei, visando ao cumprimento de penas e medidas alternativas, medidas protetivas e medidas sócio educativas, de modo a garantir o aprimoramento do serviço judiciário e diminuição da reincidência.
As vagas serão ofertadas gratuitamente, na modalidade de Ensino a Distância (EaD), com carga horária total de 120 horas, duração de três meses e certificado de extensão universitária expedido pela Universidade de São Paulo (USP).
O curso oferecerá ambientes interativos com a disponibilização de chats, fóruns, teleconferências, videoaulas, dentre outros.
Na USP, uma equipe de tutores capacitados, estará à disposição dos cursistas para auxiliá-los e acompanhá-los no estudo dos conteúdos. O acompanhamento será realizado por e-mail, fax ou via telefonia gratuita na modalidade 0800, que estará disponível de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 22:00, ininterruptamente.
Na segunda etapa, o projeto prevê a realização do Levantamento Nacional das Possibilidades e Dificuldades na Aplicação da Lei sobre Drogas entre os Operadores do Direito dos Juizados Especiais Criminais (JEC), com o obejtivo de avaliar possíveis dificuldades na aplicação da Lei nº. 11.343/06, considerando a percepção do juiz em relação ao usuário e em relação a disponibilidade técnica de sua equipe, a percepção do Ministério Público quanto a aplicabilidade das medidas socioeducativas e a opinião dos usuários sentenciados em relação às novas medidas da Lei.
A terceira etapa prevê a realização de Seminários Regionais de Boas Práticas, objetivando a troca de experiências entre os Operadores de Direito e a equipe multidisciplinar dos Juizados Especiais Criminais quanto à aplicabilidade das penas alternativas e medidas socioeducativas. Serão cinco seminários, um em cada região, nas cidades de Curitiba (Sul), Rio de Janeiro (Sudeste), Brasília (Centro-Oeste), Porto Velho (Norte) e Maceió (Nordeste).
Em uma última etapa, o projeto contará com o desenvolvimento de metodologia específica de aplicação das penas e medidas alternativas, medidas protetivas e socioeducativas.


Parcerias

Para a realização desse projeto, a SENAD celebrou parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Fórum Nacional de Juizados Especiais (FONAJE), a Escola Nacional da Magistratura (ENM), o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), do Ministério da Justiça, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Assista à videoconferência aqui

Inscrições para o Curso :

http://senadcnj.edm.org.br

Fonte: OBID

domingo, 5 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

Conheça o efeito que as drogas podem provocar nas crianças

O uso de drogas provoca danos mais devastadores que nos adultos por dois motivos: peso e cérebro.

Nas crianças o uso de drogas provoca danos mais devastadores que nos adultos. Quem começa a se drogar antes dos 15 anos tem quatro vezes mais chance de viciar do que um adulto.

No Rio de Janeiro, nossos repórteres flagraram crianças consumindo crack numa favela. Na Paraíba, a polícia procura a mãe de uma criança que aparece num vídeo colocando na boca um cigarro de maconha.

A polícia da Paraíba procura duas mulheres. Uma delas é a mãe de uma criança que num vídeo aparece colocando na boca um cigarro que parece ser de maconha. O vídeo foi encontrado no celular de um traficante preso ontem em João Pessoa. O homem que aparece dando o cigarro para a criança está morto e também era traficante.

O uso de drogas por crianças e adolescentes é um problema grave em vários estados. No Rio de Janeiro, flagramos crianças fumando crack na favela do Arará, subúrbio da cidade. No meio do lixo, um menino usa a droga, ao lado de dois homens.

Em outras imagens, outro garoto se aproxima de um grupo e pede uma pedra de crack que está dentro do copo plástico. Sob o efeito da droga, sai caminhando pela linha do trem.

Nas crianças o uso de drogas provoca danos mais devastadores que nos adultos. Por dois motivos: um tem a ver com peso. Um usuário mais leve tem maior risco de overdose. O outro é que o cérebro das crianças ainda está em desenvolvimento. E quanto mais cedo é o contato com as drogas, mais comum e mais intensos são os distúrbios.

A maconha e o crack vão direto para o pulmão e pela corrente sanguínea chegam ao cérebro. A maconha atinge áreas da memória, coordenação motora e capacidade de planejar e executar tarefas.

O crack se distribui por todo o cérebro e aumenta a liberação de dopamina, substância que dá sensação de prazer. Mas que em excesso provoca transtornos psicológicos como alucinações. Crianças que fumam crack têm dificuldades de ler, a escrever, a fazer cálculos. E também têm problemas de crescimento.

Uma criança de dez anos pode ter o tamanho e o peso de uma de sete. Segundo o psiquiatra Jairo Werner, estudos mostram que quem começa a usar drogas antes dos 15 anos tem quatro vezes mais chance de se viciar do que se tivesse experimentado já adulto. “A criança fica dependente mais rápido e quanto mais cedo ela começa a usar, mais risco ela tem e realmente de ter um comprometimento e depois ser muito difícil de a gente tratar”, declara Jairo Werner, doutor em saúde mental – UERJ.

Fonte: Jornal Floripa/ABEAD (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pesquisa mostra que cigarro reduz o efeito de medicamentos

Uma pesquisa do curso de Odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, reforça a lista de males causados pelo tabagismo. Considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) fator de risco para mais de 50 doenças e responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil, o estudo comprova que o cigarro pode afetar de forma negativa a atuação de antibióticos e interferir na eficácia do tratamento proposto. A pesquisa será apresentada pela cirurgiã dentista, graduada pela Faculdade São Leopoldo Mandic, Fabiana Pinchetti Nolasco, no Congresso Mundial de Odontologia que será realizado em outubro, nos Estados Unidos. Ela representará o Brasil no Student Clinician Award, dentro do evento, patrocinado pela American Dental Association (ADA)

A pesquisa avaliou a biodisponibilidade (quantidade efetiva do medicamento) do antibiótico Metronidazol em pacientes fumantes, normalmente receitado em casos de tratamentos de doenças periodontais, como gengivite e periodontite, além de tratamentos ginecológicos, entre outros.

´´Planejamos fazer novas pesquisas que envolvam outros grupos de remédios, que também causam esse problema´´, informa Juliana Cama Ramacciato, professora da São Leopoldo Mandic e uma das orientadoras da pesquisa.

O estudo, realizado em parceria com a área de Farmacologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), destaca que o cigarro pode interferir na ação do Metronidazol no organismo de fumantes, o que significa a alteração de sua metabolização e uma possível interferência na eficácia do tratamento de doenças com o uso deste medicamento.

´´É normal uma parte do medicamento ser perdida antes de ser utilizada. Mas, o efeito do cigarro reduz ainda mais a quantidade do medicamento absorvida pela organismo, quando ministrado via oral´´, diz Juliana.

Os pesquisadores selecionaram um grupo de pessoas que fumavam 20 cigarros por dia e um grupo de não-fumantes. O objetivo foi analisar a concentração do Metronidazol na corrente sanguínea e na saliva antes, durante e após a ingestão do medicamento nestes pacientes, para verificar se o hábito de fumar diminui as concentrações normalmente atingidas pelo antibiótico testado.

Fonte: DCI São Paulo

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Agenda Setembro

18/19 - Setembro

TIANGUÁ (Diocese de Tianguá).

- Mesa Redonda com o Tema: Situação atual do uso de Álcool e outras Drogas no estado do Ceará e no Brasil;

- Apresentação da Pastoral da Sobriedade e articulação p/ implantação de um novo grupo da Pastoral na cidade de Tiaguá...

Obs: Essa evento está destinado também a cidades próximas a Tianguá, já que fazem parte da Arquidiocese de Tianguá.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Cigarro ainda é primeira causa de morte evitável no planeta


  • Dia Nacional de Combate ao Fumo será realizado neste domingo, dia 29.
  • O cigarro já perdeu o status de glamour que exalava há algumas décadas, mas segue como um problema real para a saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo ainda ocupa o topo da lista de causas de mortes evitáveis no planeta. Neste domingo, dia 29 de agosto, quando é comemorado mais um Dia Nacional de Combate ao Fumo, a data serve de alerta para uma situação ainda bastante preocupante no país.

    A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante, o que significa cerca de 1,2 bilhão de pessoas. As mortes devido ao uso de tabaco correspondem a 4,9 milhões ao ano, ou seja, 10 mil mortes ao dia.

    Professora de Enfermagem em Saúde Pública do Complexo Educacional FMU, Valéria Leonello relata que pesquisas recentes indicam que o percentual de fumantes vem caindo no Brasil. No entanto, a situação não deixou de ser alarmante.

    “Embora alguns países tenham um índice maior de tabagismo quando comparados ao Brasil, temos cerca de 15% da população brasileira usuária de produtos derivados do tabaco é, no mínimo, preocupante”, afirma.

    Segundo a professora do curso de Enfermagem da FMU e mestre em Saúde Pública, um estudo do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostra que 17,5% da população brasileira com mais de 15 anos usa produtos derivados do cigarro.

    “Isso representa um contingente de 25 milhões de pessoas”, frisa.

    Para Valéria, a Lei Antifumo do Estado de São Paulo, em vigor há um ano, já apresenta resultados positivos. Ela comenta que foi constatada uma redução de até 73,5% nos níveis de monóxido de carbono em bares, restaurantes e casas noturnas, de acordo com um estudo do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas em cerca de 700 estabelecimentos.

    “Os freqüentadores e funcionários desses estabelecimentos foram alguns dos grandes beneficiados pela lei. Os estudos estão começando a ser desenvolvidos, afinal, temos só um ano de aplicação da lei, mas vários meios de comunicação vêm fazendo enquetes com a população, que já considera a lei um suporte ou apoio para quem deixou ou quer deixar o hábito de fumar”, avalia a professora da FMU.

    Aproveitando o Dia Nacional de Combate ao Fumo, Valéria aponta que deixar de fumar é uma decisão que, na maior parte dos casos, deve ser acompanhada com a procura por ajuda profissional e apoio de pessoas próximas.

    “Parar de fumar sem ajuda pode até ser possível, mas com ajuda e apoio é bem mais efetivo. Em geral, as pessoas que fumam têm muita dificuldade em deixar o cigarro”, diz.

    Segundo a professora, apenas a informação não muda o comportamento das pessoas.

    “A decisão de parar de fumar tem que vir associada a uma série de outros elementos, como apoio psicossocial, acompanhamento médico, trabalhos grupais, etc. Esses recursos somados à informação fortalecem a capacidade do indivíduo em mudar esse hábito”, finaliza.


  • Fonte: Zero Hora
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