Na esteira de medidas já anunciadas pelo Executivo e pelo Judiciário, o Poder Legislativo do Estado também aderiu ao processo de enfrentamento ao crack e às demais drogas, cujos efeitos devastadores nas famílias piauienses merecem uma reação coletiva - e urgente - das instituições públicas e privadas e da sociedade civil.
O posicionamento da Assembleia Legislativa será formalizado com a criação, composição e instalação da Frente Parlamentar de Combate ao Crack e drogas afins, nos termos de proposta de-fendida na última quinta-feira pela advogada e deputada Margareth Coelho.
Consubstanciada em requerimento unanimemente aprovada, a proposição da deputada do Partido Popular já conta com o apoio de 21 dos 30 parlamentares estaduais, sendo que todos os que firmarem os respectivos termos de adesão, nos próximos 120 dias, serão membros fundadores da Frente Parlamentar - cuja natureza jurídica é de uma associação sem fins lucrativos, que funcionará por tempo indeterminado, com sede e foro no Palácio Petrônio Portella, em Teresina. Justificando a sua proposta, Margareth Coelho fez ver que o índice de dependentes químicos no Brasil vem se elevando a cada dia, podendo ser considerado, hoje, um dos maiores desafios para os atuais gestores públicos e para a sociedade em geral. Dentre as drogas mais utilizadas - disse ela - o crack tem se destacado pela sua agressividade e pelo poder devastador que provoca no usuário, na família e na sociedade, concorrendo para o aumento da criminalidade.
Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
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