Dogma é uma palavra grega. Etimologicamente exprime pensamento, princípio ou doutrina. Tem sua origem na palavra dokein, que significa “o que nos parece bom”, e também “pensar, opinar”. Essa raiz grega também compõe outras palavras como, por exemplo, ortodoxia (opinião ou doutrina correta, pois orthós significa reto, correto), heterodoxia (doutrina contrária, em que hétero quer dizer outro, distinto, contrário) e paradoxo (opinião contrária à comum).
O Dicionário de Teologia (Loyola, 1970) nos diz que o termo dogma provém do ambiente filosófico e jurídico. Na filosofia, os princípios transmitidos pelas escolas filosóficas eram chamados de dogmata (em latim foi traduzido por “decreto”). No âmbito jurídico, dogma era utilizado para referir-se ao ensinamento de uma autoridade legítima, sendo muitas vezes utilizado como sinônimo de lei, decreto ou disposições.
Essa palavra foi incorporada pela Igreja. No Novo Testamento, Paulo utiliza a palavra dogmata para se referir às prescrições e às leis do Antigo Testamento (Ef 2,14-15). Os padres da Igreja adotaram a palavra dogma como sinônimo de “artigo de fé, de doutrina proclamada solenemente” (Inácio de Antioquia). No Concílio Vaticano I (1869-1870), a palavra dogma ganhou o significado que hoje conhecemos.
Hoje a Igreja entende que o dogma é o pronunciamento formal, definitivo e infalível das verdades da fé e da moral, proclamados pelo Magistério da Igreja, ou seja, o Papa ou o Concílio Ecumênico com o Papa (Código de Direito Canônico, 749). De uma forma mais simples e pedagógica, o Catecismo da Igreja Católica definiu os dogmas como “luzes no caminho de nossa fé que o iluminam e tornam seguro” (CIC 89).
Dogmas marianos:
1 – Maria, Mãe de Deus
2 – Virgindade perpétua de Maria
3 – Imaculada Conceição
4 – Assunção de Maria
Fonte: Rev. Ave Maria
Nenhum comentário:
Postar um comentário