Prefeitura de SP oferece 300 vagas exclusivas para dependentes. Internação só ocorre quando o paciente quer receber o tratamento.
A multiplicação das novas cracolândias na capital paulista tem revelado o drama de homens, mulheres e até crianças que estão entregues ao crack. A recuperação dos dependentes dessa droga - considerada uma das mais devastadoras - é um desafio para o poder público. E principalmente para os doentes.
Foi depois de ser forçada a se trancar numa clínica particular que a médica percebeu: era a hora de parar com o crack. "Foi uma coisa traumática e necessária", disse. Ela diz que cerca de 20 dias depois percebeu que a droga estava destruindo sua vida. Não é a primeira vez que Andréia procura ajuda da prefeitura para se livrar da dependência. Agora, ela está em tratamento intensivo há um mês, em um dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), no Centro da capital paulista. Ela deixa o local apenas para dormir num albergue.
Atualmente, existem 21 Caps na capital paulista. Um deles funciona 24 horas. Mas internação mesmo só em hospitais, e se o paciente quiser. A assessora de saúde mental, álcool e drogas da Secretaria Municipal de Saúde, Teresa Endo, afirma que o dependente precisa desejar receber o tratamento - não há uma internação involuntária.
A coordenadora da unidade álcool e drogas da Unifesp, Fátima Rato, discorda da política de internação adotada pelo poder público. Para ela, o paciente deve ser levado para o tratamento mesmo contra a vontade. Ela defende que, durante a crise, a pessoa não tem a consciência da situação pela qual está passando. "Dificilmente um paciente em uso irá topar receber o tratamento. A droga altera o funcionamento cerebral", defende.
A prefeitura oferece apenas 300 vagas exclusivas para internação de dependentes químicos. Mas, na capital, existem 13,6 mil pessoas em situação de rua, segundo um levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. E quase 75% delas usam álcool e drogas.
O secretário de Saúde da capital paulista, Januário Montone, diz que existe uma ação da prefeitura feita diretamente com os moradores de rua. “Temos agentes todos os dias fazendo a abordagem e um trabalho de aproximação”, relatou. Ele afirma que há casos de internação involuntária, mas sempre indicada por um psiquiatra. “Temos uma rede capaz de absorver o tratamento na cidade toda. O que precisamos é incentivar que o usuário nos procure.”
Fonte: UNIAD
Foi depois de ser forçada a se trancar numa clínica particular que a médica percebeu: era a hora de parar com o crack. "Foi uma coisa traumática e necessária", disse. Ela diz que cerca de 20 dias depois percebeu que a droga estava destruindo sua vida. Não é a primeira vez que Andréia procura ajuda da prefeitura para se livrar da dependência. Agora, ela está em tratamento intensivo há um mês, em um dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), no Centro da capital paulista. Ela deixa o local apenas para dormir num albergue.
Atualmente, existem 21 Caps na capital paulista. Um deles funciona 24 horas. Mas internação mesmo só em hospitais, e se o paciente quiser. A assessora de saúde mental, álcool e drogas da Secretaria Municipal de Saúde, Teresa Endo, afirma que o dependente precisa desejar receber o tratamento - não há uma internação involuntária.
A coordenadora da unidade álcool e drogas da Unifesp, Fátima Rato, discorda da política de internação adotada pelo poder público. Para ela, o paciente deve ser levado para o tratamento mesmo contra a vontade. Ela defende que, durante a crise, a pessoa não tem a consciência da situação pela qual está passando. "Dificilmente um paciente em uso irá topar receber o tratamento. A droga altera o funcionamento cerebral", defende.
A prefeitura oferece apenas 300 vagas exclusivas para internação de dependentes químicos. Mas, na capital, existem 13,6 mil pessoas em situação de rua, segundo um levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. E quase 75% delas usam álcool e drogas.
O secretário de Saúde da capital paulista, Januário Montone, diz que existe uma ação da prefeitura feita diretamente com os moradores de rua. “Temos agentes todos os dias fazendo a abordagem e um trabalho de aproximação”, relatou. Ele afirma que há casos de internação involuntária, mas sempre indicada por um psiquiatra. “Temos uma rede capaz de absorver o tratamento na cidade toda. O que precisamos é incentivar que o usuário nos procure.”
Fonte: UNIAD
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