Análise feita pelo Instituto de Criminalística (IC) mostra substâncias utilizadas pelo tráfico.
Água de bateria, veneno de rato, remédio para emagrecer e até massa de pão de queijo. Essas são algumas das substâncias presentes na fórmula da cocaína e do crack vendidos hoje no país. A revelação é de peritos criminais do Instituto de Criminalística (IC) de Campinas, que analisam amostras de droga apreendidas pela polícia. Para aumentar o lucro, os traficantes utilizam diferentes ingredientes. Cocaína pura é quase uma raridade. Em uma amostra de cem gramas, por exemplo, 40 por cento tem cocaína e 60 por cento outras misturas que, às vezes, nem os próprios peritos sabem dizer o que é.
Os exames no IC são realizados para indicar se a substância apreendida pela polícia é mesmo ilícita ou não. Mas o que os peritos perceberam, embora não fosse essa a finalidade, é a crescente mistura de vários produtos as drogas.
O crack é a substância mais alterada, com 15 a 20 produtos adicionais. A lista inclui anestésicos e estimulantes, além de produtos para aumentar o volume, como fermento, ácido bórico e sabão em pó. Algumas pedras são coloridas, mas a polícia ainda não sabe o porquê do uso de corantes.
Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas).
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