terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Prevenção às drogas deve envolver governos, famílias e escolas, diz ministro

Pesquisa da Senad constatou que houve redução de 49,5% no uso de drogas ilícitas na comparação com o levantamento anterior, de 2004.

O Brasil não pode deixar de desenvolver ações de prevenção ao uso de drogas, disse o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Felix, ao comentar o resultado do levantamento divulgado hoje (16) pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad). A pesquisa constatou que houve redução de 49,5% no uso de drogas ilícitas na comparação com o levantamento anterior, de 2004.

Segundo Felix, é preciso que as autoridades públicas, os professores e a família estejam juntos para evitar que o jovem ingresse no mundo das drogas. “O trabalho de prevenção só tem começo, não tem meio nem fim. Tem que ser permanente, não tem mágica.”

“Precisamos trabalhar fundamentalmente o jovem para que ele não ingresse no mundo das drogas, porque no momento em que ele ingressa significa que a prevenção não funcionou. Precisamos trabalhar para que o jovem não entre no mundo das drogas. Esse é o grande esforço que temos que fazer”, disse o ministro.

Levantamento feito pela Senad ao longo de 2010 mostra que o consumo de drogas entre estudantes de ensino médio e fundamental da redes pública e privada é maior entre os estudantes das escolas particulares.

A pesquisa mostra ainda que 13,6% dos estudantes de escolas privadas fazem uso de drogas. Entre os que frequentam a rede pública, o percentual foi de 9,9%. O estudo ouviu cerca de 51 mil alunos de escolas públicas e privadas das 26 capitais do país e do Distrito Federal. A cocaína foi a única droga que não registrou diminuição de consumo.
De acordo com o levantamento,
a maconha é a droga mais usada entre os estudantes do sexo masculino. Já entre as alunas preferem remédios sem prescrição médica.

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